Regra do glorioso Patriarca São Bento
Tradução e Notas de Dom João Evangelista Enout, OSB.
Prólogo
CAPÍTULO 1: Dos gêneros de monges
CAPÍTULO 2 - Como deve ser o Abade
CAPÍTULO 3 - Da convocação dos irmãos a conselho
CAPÍTULO 4 - Quais são os instrumentos das boas obras
CAPÍTULO 5 - Da obediência
CAPÍTULO 6 - Do silêncio
CAPÍTULO 7 - Da humildade
CAPÍTULO 8 - Dos Ofícios Divinos durante a noite
CAPÍTULO 9 - Quantos salmos devem ser ditos nas Horas noturnas
CAPÍTULO 10 - Como será celebrado no verão o louvor divino
CAPÍTULO 11 - Como serão celebradas as Vigílias aos domingos
CAPÍTULO 12 - Como será realizada a solenidade das matinas
CAPÍTULO 13 - Como serão realizadas as matinas em dia comum
CAPÍTULO 14 - Como serão celebradas as Vigílias nos natalícios dos Santos
CAPÍTULO 15 - Em quais épocas será dito o Aleluia
CAPÍTULO 16 - Como serão celebrados os ofícios durante o dia
CAPÍTULO 17 - Quantos salmos deverão ser cantados nessas mesmas horas
CAPÍTULO 18 - Em que ordem os mesmos salmos devem ser ditos
CAPÍTULO 19 - Da maneira de salmodiar
CAPÍTULO 20 - Da reverência na oração
CAPÍTULO 21 - Dos decanos do mosteiro
CAPÍTULO 22 - Como devem dormir os monges
CAPÍTULO 23 - Da excomunhão pelas faltas
CAPÍTULO 24 - Qual deve ser o modo de proceder-se à excomunhão
CAPÍTULO 25 - Das faltas mais graves
CAPÍTULO 26 - Dos que sem autorização se juntam aos excomungados
CAPÍTULO 27 - Como deve o Abade ser solícito para com os excomungados
CAPÍTULO 28 - Daqueles que muitas vezes corrigidos não quiserem emendar-se
CAPÍTULO 29 - Se devem ser novamente recebidos os irmãos que saem do mosteiro
CAPÍTULO 30 - De que maneira serão corrigidos os de menor idade
CAPÍTULO 31 - Como deve ser o Celeireiro do mosteiro
CAPÍTULO 32 - Das ferramentas e objetos do mosteiro
CAPÍTULO 33 - Se os monges devem possuir alguma coisa de próprio
CAPÍTULO 34 -Se todos devem receber igualmente o necessário
CAPÍTULO 35 - Dos semanários da cozinha
CAPÍTULO 36 - Dos irmãos enfermos
CAPÍTULO 37 - Dos velhos e das crianças
CAPÍTULO 38 - Do leitor semanário
CAPÍTULO 39 - Da medida da comida
CAPÍTULO 40 - Da medida da bebida
CAPÍTULO 41 - A que horas convém fazer as refeições
CAPÍTULO 42 - Que ninguém fale depois das Completas
CAPÍTULO 43 - Dos que chegam tarde ao Ofício Divino ou à mesa
CAPÍTULO 44 - Como devem fazer satisfação os que tiverem sido excomungados
CAPÍTULO 45 - Dos que erram no oratório
CAPÍTULO 46 - Daqueles que cometem faltas em quaisquer outras coisas
CAPÍTULO 47 - Como deve ser dado o sinal para o Ofício Divino
CAPÍTULO 48 - Do trabalho manual cotidiano
CAPÍTULO 49 - Da observância da Quaresma
CAPÍTULO 50 - Dos irmãos que trabalham longe do oratório ou estão em viagem
CAPÍTULO 51 - Dos irmãos que partem para não muito longe
CAPÍTULO 52 - Do oratório do mosteiro
CAPÍTULO 53 - Da recepção dos hóspedes
CAPÍTULO 54 - Se o monge deve receber cartas ou qualquer outra coisa
CAPÍTULO 55 - Do vestuário e do calçado dos irmãos
CAPÍTULO 56 - Da mesa do Abade
CAPÍTULO 57 - Dos artistas do mosteiro
CAPÍTULO 58 - Da maneira de proceder à recepção dos irmãos
CAPÍTULO 59 - Dos filhos dos nobres ou dos pobres que são oferecidos
CAPÍTULO 60 - Dos sacerdotes que, porventura, quiserem habitar no mosteiro
CAPÍTULO 61 - Dos monges peregrinos como devem ser recebidos
CAPÍTULO 62 - Dos sacerdotes do mosteiro
CAPÍTULO 63 - Da ordem na comunidade
CAPÍTULO 64 - Da ordenação do Abade
CAPÍTULO 65 - Do Prior do mosteiro
CAPÍTULO 66 - Dos porteiros do mosteiro
CAPÍTULO 67 - Dos irmãos mandados em viagem
CAPÍTULO 68 - Se são ordenadas a um irmão coisas impossíveis
CAPÍTULO 69 - No mosteiro não presuma um defender o outro
CAPÍTULO 70 - Não presuma alguém bater em outrem a próprio arbítrio
CAPÍTULO 71 - Que sejam obedientes uns aos outros
CAPÍTULO 72 - Do bom zelo que os monges devem ter
CAPÍTULO 73 - De que nem toda a observância da justiça se acha estabelecida nesta Regra
S. Gregório Magno , VIDA DE SÃO BENTO
S. Gregório Magno
SEGUNDO LIVRO DOS DIÁLOGOS: VIDA DE SÃO BENTO
Nursia 480 - Monte Cassino 543
Índice Geral
PREFÁCIO DE S. GREGÓRIO MAGNO AOS QUATRO
LIVROS DOS DIÁLOGOS
PRÓLOGO DE S. GREGÓRIO MAGNO AO SEGUNDO
LIVRO DOS DIÁLOGOS
CAPÍTULO I. REPARAÇÃO DO CRIVO QUEBRADO.
CAPÍTULO II. VITÓRIA SOBRE A TENTAÇÃO DA
CARNE.
CAPÍTULO III. O COPO DE VIDRO QUEBRADO COM O
SINAL DA CRUZ.
CAPÍTULO IV. O MONGE DIVAGANTE RECONDUZIDO À
SALVAÇÃO.
CAPÍTULO V. ÁGUA QUE BROTOU DE UMA PEDRA NO
ALTO DO MONTE.
CAPÍTULO VI. O FERRO QUE VOLTOU AO PRÓPRIO
CABO.
CAPÍTULO VII. MAURO CAMINHA SOBRE AS ÁGUAS.
CAPÍTULO VIII. O PÃO ENVENENADO QUE O CORVO
LEVOU PARA LONGEç
CAPÍTULO IX. A ENORME PEDRA LEVANTADA POR
ORAÇÃO.
CAPÍTULO X. O INCÊNDIO IMAGINÁRIO DA COZINHA.
CAPÍTULO XI. O MONGE ESMAGADO É
RESTABELECIDO PELA ORAÇÃO DE BENTO.
CAPÍTULO XII. OS MONGES QUE COMERAM FORA DO
MOSTEIRO.
CAPÍTULO XIII. O IRMÃO DO MONGE VALENTINIANO,
QUE COMERA EM VIAGEM.
CAPÍTULO XIV. BENTO DESCOBRE O DISFARCE DO
REI TÓTILA.
CAPÍTULO XV. DUAS PROFECIAS.
CAPÍTULO XVI. O CLÉRIGO LIBERTADO DO DEMÔNIO.
CAPÍTULO XVII. BENTO PREDIZ A DESTRUIÇÃO DO
PRÓPRIO MOSTEIRO.
CAPÍTULO XVIII. O BARRIL OCULTO.
CAPÍTULO XIX. A ACEITAÇÃO DOS LENÇOS É
DESCOBERTA.
CAPÍTULO XX. O PENSAMENTO ORGULHOSO DE UM
MONGE.
CAPÍTULO XXI. A FARINHA QUE APARECEU EM
ÉPOCA DE FOME.
CAPÍTULO XXII. O PIANO DO MOSTEIRO DE
TERRACINA TRAÇADO POR BENTO EM UMA VISÃO.
CAPÍTULO XXIII. AS MONJAS MORTAS RESTITUÍDAS À
COMUNHÃO DA IGREJA.
CAPÍTULO XXIV. O MONGE SEPULTADO QUE A TERRA
REJEITOU.
CAPÍTULO XXV. O MONGE QUE ENCONTROU UM
DRAGÃO NO CAMINHO.
CAPÍTULO XXVI. O MOÇO CURADO DA LEPRA.
CAPÍTULO XXVII. O DINHEIRO ENTREGUE POR
MILAGRE AO DEVEDOR.
CAPÍTULO XXVIII. A GARRAFA QUE NÃO SE
QUEBROU.
CAPÍTULO XXIX. O TONEL QUE APARECEU CHEIO DE
AZEITE.
CAPÍTULO XXX. O MONGE LIBERTADO DO DEMÔNIO.
CAPÍTULO XXXI. O CAMPONÊS SOLTO PELO SIMPLES
OLHAR DE BENTO.
CAPÍTULO XXXII. O MORTO RESSUSCITADO.
CAPÍTULO XXXIII. O MILAGRE DE ESCOLÁSTICA, IRMÃ
DE BENTO.
CAPÍTULO XXXIV. BENTO VÊ A ALMA DA IRMÃ SAIR
DO CORPO.
CAPÍTULO XXXV. O MUNDO DIANTE DOS OLHOS DE
BENTO E A ALMA DE GERMANO.
CAPÍTULO XXXVI. BENTO ESCREVEU A REGRA DOS
MONGES.
CAPÍTULO XXXVII. BENTO ANUNCIA AOS IRMÃOS A
SUA MORTE.
CAPÍTULO XXXVIII. A MULHER LOUCA CURADA NA
GRUTA DO SANTO.
Regra de São Bento
Dutch |English |French | German | Hungarian
Italian | Latin | Portuguese | Romanian |Spanish
São BentoRegra
Italian | Latin | Portuguese | Romanian |Spanish
São BentoRegra
- PRÓLOGO DA REGRA
- CAPÍTULO 1: Dos gêneros de monges
- CAPÍTULO 2 - Como deve ser o Abade
- CAPÍTULO 3 - Da convocação dos irmãos a conselho
- CAPÍTULO 4 - Quais são os instrumentos das boas obras
- CAPÍTULO 5 - Da obediência
- CAPÍTULO 6 - Do silêncio
- CAPÍTULO 7 - Da humildade
- CAPÍTULO 8 - Dos Ofícios Divinos durante a noite
- CAPÍTULO 9 - Quantos salmos devem ser ditos nas Horas noturnas
- CAPÍTULO 10 - Como será celebrado no verão o louvor divino
- CAPÍTULO 11 - Como serão celebradas as Vigílias aos domingos
- CAPÍTULO 12 - Como será realizada a solenidade das matinas
- CAPÍTULO 13 - Como serão realizadas as matinas em dia comum
- CAPÍTULO 14 - Como serão celebradas as Vigílias nos natalícios dos Santos
- CAPÍTULO 15 - Em quais épocas será dito o Aleluia
- CAPÍTULO 16 - Como serão celebrados os ofícios durante o dia
- CAPÍTULO 17 - Quantos salmos deverão ser cantados nessas mesmas horas
- CAPÍTULO 18 - Em que ordem os mesmos salmos devem ser ditos
- CAPÍTULO 19 - Da maneira de salmodiar
- CAPÍTULO 20 - Da reverência na oração
- CAPÍTULO 21 - Dos decanos do mosteiro
- CAPÍTULO 22 - Como devem dormir os monges
- CAPÍTULO 23 - Da excomunhão pelas faltas
- CAPÍTULO 24 - Qual deve ser o modo de proceder-se à excomunhão
- CAPÍTULO 25 - Das faltas mais graves
- CAPÍTULO 26 - Dos que sem autorização se juntam aos excomungados
- CAPÍTULO 27 - Como deve o Abade ser solícito para com os excomungados
- CAPÍTULO 28 - Daqueles que muitas vezes corrigidos não quiserem emendar-se
- CAPÍTULO 29 - Se devem ser novamente recebidos os irmãos que saem do mosteiro
- CAPÍTULO 30 - De que maneira serão corrigidos os de menor idade
- CAPÍTULO 31 - Como deve ser o Celeireiro do mosteiro
- CAPÍTULO 32 - Das ferramentas e objetos do mosteiro
- CAPÍTULO 33 - Se os monges devem possuir alguma coisa de próprio
- CAPÍTULO 34 -Se todos devem receber igualmente o necessário
- CAPÍTULO 35 - Dos semanários da cozinha
- CAPÍTULO 36 - Dos irmãos enfermos
- CAPÍTULO 37 - Dos velhos e das crianças
- CAPÍTULO 38 - Do leitor semanário
- CAPÍTULO 39 - Da medida da comida
- CAPÍTULO 40 - Da medida da bebida
- CAPÍTULO 41 - A que horas convém fazer as refeições
- CAPÍTULO 42 - Que ninguém fale depois das Completas
- CAPÍTULO 43 - Dos que chegam tarde ao Ofício Divino ou à mesa
- CAPÍTULO 44 - Como devem fazer satisfação os que tiverem sido excomungados
- CAPÍTULO 45 - Dos que erram no oratório
- CAPÍTULO 46 - Daqueles que cometem faltas em quaisquer outras coisas
- CAPÍTULO 47 - Como deve ser dado o sinal para o Ofício Divino
- CAPÍTULO 48 - Do trabalho manual cotidiano
- CAPÍTULO 49 - Da observância da Quaresma
- CAPÍTULO 50 - Dos irmãos que trabalham longe do oratório ou estão em viagem
- CAPÍTULO 51 - Dos irmãos que partem para não muito longe
- CAPÍTULO 52 - Do oratório do mosteiro
- CAPÍTULO 53 - Da recepção dos hóspedes
- CAPÍTULO 54 - Se o monge deve receber cartas ou qualquer outra coisa
- CAPÍTULO 55 - Do vestuário e do calçado dos irmãos
- CAPÍTULO 56 - Da mesa do Abade
- CAPÍTULO 57 - Dos artistas do mosteiro
- CAPÍTULO 58 - Da maneira de proceder à recepção dos irmãos
- CAPÍTULO 59 - Dos filhos dos nobres ou dos pobres que são oferecidos
- CAPÍTULO 60 - Dos sacerdotes que, porventura, quiserem habitar no mosteiro
- CAPÍTULO 61 - Dos monges peregrinos como devem ser recebidos
- CAPÍTULO 62 - Dos sacerdotes do mosteiro
- CAPÍTULO 63 - Da ordem na comunidade
- CAPÍTULO 64 - Da ordenação do Abade
- CAPÍTULO 65 - Do Prior do mosteiro
- CAPÍTULO 66 - Dos porteiros do mosteiro
- CAPÍTULO 67 - Dos irmãos mandados em viagem
- CAPÍTULO 68 - Se são ordenadas a um irmão coisas impossíveis
- CAPÍTULO 69 - No mosteiro não presuma um defender o outro
- CAPÍTULO 70 - Não presuma alguém bater em outrem a próprio arbítrio
- CAPÍTULO 71 - Que sejam obedientes uns aos outros
- CAPÍTULO 72 - Do bom zelo que os monges devem ter
- CAPÍTULO 73 - De que nem toda a observância da justiça se acha estabelecida nesta Regra
Gregory the Great. Life of Benedict.
Feast of Saint Benedict of Nursia
|
On the occasion of the dedication of the rebuilt monastery of Monte Cassino in 1964, Pope Paul VI proclaimed St. Benedict the principal, heavenly patron of the whole of Europe. The title piously exaggerates the place of Benedict but in many respects it is true. St. Benedict did not establish the monastery of Monte Cassino in order to preserve the learning of the ages, but in fact the monasteries that later followed his Rule were places where learning and manuscripts were preserved. For some six centuries or more the Christian culture of medieval Europe was nearly identical with the monastic centers of piety and learning.
Saint Benedict was not the founder of Christian monasticism, since he lived two and a half to three centuries after its beginnings in Egypt, Palestine, and Asia Minor. He became a monk as a young man and thereafter learned the tradition by associating with monks and reading the monastic literature. He was caught up in the monastic movement but ended by channeling the stream into new and fruitful ways. This is evident in the Rule which he wrote for monasteries and which was and is still used in many monasteries and convents around the world (see Rule of Benedict).
Tradition teaches that St. Benedict lived from 480 to 547, though we cannot be sure that these dates are historically accurate. His biographer, St. Gregory the Great, pope from 590 to 604, does not record the dates of his birth and death, though he refers to a Rule written by Benedict. Scholars debate the dating of the Rule though they seem to agree that it was written in the second third of the sixth century.
Saint Gregory wrote about St. Benedict in his Second Book of Dialogues, but his account of the life and miracles of Benedict cannot be regarded as a biography in the modern sense of the term. Gregory's purpose in writing Benedict's life was to edify and to inspire, not to seek out the particulars of his daily life. Gregory sought to show that saints of God, particularly St. Benedict, were still operative in the Christian Church in spite of all the political and religious chaos present in the realm. At the same time it would be inaccurate to claim that Gregory presented no facts about Benedict's life and works.
According to Gregory's Dialogues Benedict was born in Nursia, a village high in the mountains northeast of Rome. His parents sent him to Rome for classical studies but he found the life of the eternal city too degenerate for his tastes. Consequently he fled to a place southeast of Rome called Subiaco where he lived as a hermit for three years tended by the monk Romanus.
The hermit, Benedict, was then discovered by a group of monks who prevailed upon him to become their spiritual leader. His regime soon became too much for the lukewarm monks so they plotted to poison him. Gregory recounts the tale of Benedict's rescue; when he blessed the pitcher of poisoned wine, it broke into many pieces. Thereafter he left the undisciplined monks.
Benedict left the wayward monks and established twelve monasteries with twelve monks each in the area south of Rome. Later, perhaps in 529, he moved to Monte Cassino, about eighty miles southeast of Rome; there he destroyed the pagan temple dedicated to Apollo and built his premier monastery. It was there too that he wrote the Rule for the monastery of Monte Cassino though he envisioned that it could be used elsewhere.
The thirty-eight short chapters of the Second Book of Dialogues contain accounts of Benedict's life and miracles. Some chapters recount his ability to read other persons' minds; other chapters tell of his miraculous works, e.g., making water flow from rocks, sending a disciple to walk on the water, making oil continue to flow from a flask. The miracle stories echo the events of certain prophets of Israel as well as happenings in the life of Jesus. The message is clear: Benedict's holiness mirrors the saints and prophets of old and God has not abandoned his people; he continues to bless them with holy persons.
Benedict is viewed as a monastic leader, not a scholar. Still he probably read Latin rather well, an ability that gave him access to the works of Cassian and other monastic writings, both rules and sayings. The Rule is the sole known example of Benedict's writing, but it manifests his genius to crystallize the best of the monastic tradition and to pass it on to the European West.
Gregory presents Benedict as the model of a saint who flees temptation to pursue a life of attention to God. Through a balanced pattern of living and praying Benedict reached the point where he glimpsed the glory of God. Gregory recounts a vision that Benedict received toward the end of his life: In the dead of night he suddenly beheld a flood of light shining down from above more brilliant than the sun, and with it every trace of darkness cleared away. According to his own description, the whole world was gathered up before his eyes "in what appeared to be a single ray of light" (ch. 34). St. Benedict, the monk par excellence, led a monastic life that reached the vision of God.
From The Modern Catholic Encyclopedia (A Michael Glazier Book), Liturgical Press (1995) 78-79.
Web Resources
IntroductionsDated but thorough is C. Cyprian Alston's article on "The Rule of Saint Benedict" in the venerableCatholic Encyclopedia (NY, 1913; New Advent online collaborative version).
"Saint Benedict and His Order" is available at the splendid website of Christ in the Desert Abbey, Abiqu, New Mexico. Fra Jordan Auman OP traces the rich history of "Benedictine Spirituality" through the "Benedictine Centuries" and beyond. Terry Matz's article about St. Benedict combines biography and spiritual teaching. Search
Google, Altavista and newer search engines glean OSB contents regularly. The admirable Open Directory Project provides selected and reviewed links to websites about Saint Benedict. The OSB Search Page checks both local and other web resources.
Texts and Resources
Books of Benedictine Interest (Liturgical Press, Saint John's Abbey, Collegeville, Minn.)Pope St. Gregory the Great wrote the earliest life of Saint Benedict in the Second Book of his Dialogs. In July 2001 the first draft in English of an HTML version of the Dialogs appeared at the OSB website. Illustrations by Jeanne Kerremans from 1948 were added September 2005.
Gregory I, St. (ca. 540-604). The Life of our Most Holy Father Saint Benedict (CCEL; London: Thomas Baker, 1898).
Intratext version of the Second Book of Dialogues.
"Saint Benedict," Encyclopædia Britannica, 9th ed. (New York: Scribners, 1878) vol. III [Benedict, St., J.T.]
Clark, Francis. The "Gregorian" Dialogues and the Origins of Benedictine Monasticsim. Studies in the History of Christian Thought, vol. 108. Boston: Brill, 2003. Reviewed by Columba Stewart in Theological Studies, 66 (2005).
Cusack, Pearse. An Interpretation of the Second Dialogue of Gregory the Great : hagiography and St. Benedict. Studies in the Bible and early Christianity, v. 31. Lewiston, NY: E. Mellen Press, 1993.
Ettal Abbey makes the German translation of Gregory the Great's Vita Benedicti available online accompanied by an extensive bibliography.
Grün, Anselm OSB, Benedict of Nursia: His Message for Today. Linda M. Maloney, tr., (Liturgical Press, 2006). Each chapter concludes with a brief reflection on the state of contemporary society and how the aspect of the Rule of Benedict treated in the chapter applies to the needs of today.
Norris, Kathleen and Tomie dePaola base The Holy Twins: Benedict and Scholastica (Putnam's, 2001)on St. Gregory's Dialogues. The book, written and illustrated for children, is a delight for adults.
Markus, R.A. Gregory the Great and His World. Cambridge UP, 1997. A significant and highly readable guide.
Vogüé, Adalbert de, OSB. The Life of Saint Benedict-- Gregory the Great; Commentary by Adalbert de Vogüé. Translated by Hilary Costello and Eoin de Bhaldraithe. Petersham, Mass. : St. Bede's Publications, c1993.
--
BellaUmbria.net features information about the Basilica in Norcia that marks the birthplace of Saint Benedict. In 1685, Dom Jean Mabillon OSB preserved an ancient story about the "discovery of Saint Benedict's relics."
Fulgens Radiatur, an encyclical written in 1947 by Pope Pius XII to mark the 1400th anniversary of the death of Saint Benedict, recounts the Patriarch's virtues and summarizes the noble history of his faith-filled followers. The Holy Father concludes with a plea for the restoration of Monte Cassinodestroyed by Allied bombing during the Italian Campaign three years previously.
Iconography
See the "Graphical Representations" of Saint Benedict for the attributions of the illustrations used here solely for educational purposes. The article about Saint Benedict at Catholic-Forum concludes with numerous links to images of St. Benedict. Individual monasteries often use local images, stained glass or statues of the saint to decorate their websites.
http://www.osb.org/gen/benedict.html
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.